domingo, 1 de fevereiro de 2015

As estantes que me emprestam!

Há um tipo ao qual achei piada há uns tempos e desde então que o tenho sempre à perna e à mão de semear naquele título estranho de namorado ou lá como é. Acontece que este senhor, de seu nome Rui Bastos, é bem conhecido dos mundos bloggeanos e um dos que mais vejo a tentar dinamizar esta coisa de ter blogs e escrever para cá umas coisas.

Assim sendo não tem um blog fechado, não se limita a escrever e publicar, envolve-se com as pessoas, chateia-as - no melhor dos sentidos - e acaba por arranjar maneira das coisas ficarem mais interessantes e de ainda se/nos divertir com isto tudo.

Se no ano passado lançou desafios a algumas pessoas (eu também andei por lá, parte 1 e parte 2) que obrigaram a uns raciocínios mais ou menos curiosos chegou a vez da vingança! Agora são os convidados a fazê-lo escrever! Para o caso bloggers - grupo no qual, pelos vistos, me insiro e tive a grande honra de fazer a abertura deste: Estantes Emprestadas 2.0! (Mais a mais sou o número 13 nesta brincadeira, YES!)



Eu tinha de entrar a matar: não queria algo extremamente difícil, nunca foi o meu objectivo (juro), apenas alguma coisa que gostasse de ver do ponto de vista dele, um desafio interessante que pudesse dar gozo a pensar. Saiu isto:

Conhecendo-te bem, e a mim também, sei bem que gostamos de muita coisa e todas muito diferentes umas das outras. Gostando de tanta coisa acabamos por precisar de vários meios para obter satisfação para todas. Mas e se fosse possível reunir tudo num só sítio? Como é que isso aconteceria? É possível de maneira real e – isto é importante – que faça sentido?

No teu caso, por exemplo, reunir DW, epopeias, dinossauros, livros, mitologia, integrais, crianças pequenas, desgosto por cães, como é que isto tudo poderia ser junto? Resultava? Sendo nós tão ecléticos? E quereríamos que isso acontecesse? Retiraríamos realmente o prazer que retiramos dos pequenos pedacinhos num todo?


Pois que conhecer o Rui foi uma aventura que me fez perceber que não estava sozinha no mundo: é possível, perfeitamente normal e felizmente exequível ser uma pessoa estupidamente eclética. Não é fácil, isso ninguém o poderá dizer mas lá que é possível, isso é!

Agora, Sr. Rui, fez um óptimo trabalho quanto ao desafio lançado. Havia muitos caminhos pelos quais ponderei se irias, várias coisas que me perguntei se te lembrarias mas havia uma certa: Doctor Who com dinossauros, com crianças ("Are you my mummy?") e sei lá mais o quê à mistura. Dessa não me livrava de certeza. Por outro lado pensei que explorasses um pouco mais. Talvez o tentar descobrir qual a melhor forma destas coisas acontecerem, porquê, como, não sei. Mais trabalho imaginativo!



Foste buscar exemplos, e muito bem dados, de coisas que fazem mais ou menos aquilo que eu disse e por aí eu concordo, é demasiado bom juntar várias coisas que adoramos numa! Principalmente quando é realmente bem feito. Poucos são os cenários onde isso é possível - felizmente em Doctor Who não temos esse problema, tudo é possível! - mas quando as coisas se conjugam com sentido sabe muito bem aproveitar um miminho feito (parece) especialmente para nós!

Acho que para mim o melhor é mesmo a surpresa de de vez em quando encontrarmos qualquer coisa que nos compreende, qualquer coisa que tem ali condensado o que gostamos e nos interessa. Acho que tudo, tudo junto nunca seria possível, é demasiada coisa e em demasiadas áreas para ser fazível devidamente mas assim pequenas doses, desde que bem pensadas, são bons exemplos de que o mundo funciona bem e que ainda há gente a fazer coisas interessantes e inovadoras! Provavelmente pessoas que sentem o mesmo que nós: há tanta coisa gira e interessante, vamos juntá-las e fazer qualquer coisa bombástica.

Eu sei que gosto de investigar, de me atirar de cabeça a coisas que não faço ideia o que me darão, bom ou mau, mas quero descobrir e essas aventuras acabam por dar mais força às coisas boas. O que eu quero dizer é: é óptimo encontrar coisas que nos fazem o Tico e o Teco dormentes de tão boas que são mas se fosse regra perdia muita da piada. Ver que há coisas muito - muito muito muito - más por aí acaba por nos fazer aproveitar mais as coisas boas. E se de vez em quando as coisas boas forem especialmente fascinantes e nos tocam nos sininhos certos ainda melhor!

Acho que ainda tens de te meter a investigar uma coisa destas, for the sake of it, agarravas e escrevias qualquer coisa que reunisse uma boa mistura de temas interessantes. Eras tipo com mais do que capacidade para fazer algo muito bom disso. (Call it a chalenge, muahahahah!) No fim disto tudo acabaste por me supreender, pegaste em exemplos interessantes que vou querer explorar um pouquinho mais e confirmaste que tens a mesma maneira de ver esta história que eu. Mais uma vez...

Vantagens disto é que se descobrires qualquer coisa que seja muito boa já fica pré-seleccionada para a minha pessoa. E o trabalho que isso me poupa é qualquer coisa de especial! 

Obrigada pela oportunidade de te fazer escrever por directrizes minhas, foi giro e quero repetir! Nunca se sabe bem o que vais desencantar e mais que não seja hás-de sempre arranjar uma maneira de dar a volta ao objectivo dado, não é? :)

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