domingo, 31 de maio de 2015

Internet Attack (XV)

Vamos começar directamente com o que me traz aqui:


Os vários níveis de genial que este senhor consegue recolher é rídículo. Se um dia eu chegar a metade do nível de louco / hardcore / badass deste senhor - mas com os meus ossinhos todos - sentir-me-ei realizada!


Eu gosto das coisas da Mary Poppins e Supercalifragelisticexpialidocious é daquelas palavras que dá gosto dizer. E agora ssim:




Não faço ideia de quem foi o génio mas sim senhor, devia haver mais umas músicas, e quem sabe filmes inteiros, a ser adaptados! Mas com esta qualidade! Ensinar duas coisas aos miúdos: os filmes são giros e que se vão habituando a ouvir umas musiquitas mais pesadas.

Now, um bocadinho mais a sério embora com muita brincadeira pelo meio!





O vídeo é bastante simples e a experiência mais ainda. Pais e filhos apenas sem olhar uns para os outros mas a ver o mesmo ecrã. A ideia é repetir o que se for vendo na televisão e não parece, nem é, tarefa difícil. 

O que vai aparecendo são pessoas a fazer caretas e nada melhor para miúdos do que uma boa dose de caretas! Até que aparece uma pessoa deficiente a fazer também ela uma qualquer careta.

Não preciso de estar para aqui a explicar a moral disto tudo mas é engraçado ver que numa coisa tão simples se vê bem aquilo que crianças e adultos vêem, no mesmo mundo. As crianças estão na boa, sem qualquer novidade no que estão a ver, a reacção de alguns pais é absolutamente deliciosa. 

Acho especial piada ao pai que espreita para o outro lado da barreira, vê o filho e fica com um ar absolutamente baralhado sem saber muito bem como reagir. Um pequeno vídeo que, a ser sincera, soube bem de ver...   




sexta-feira, 29 de maio de 2015

[series] The Walking Dead (#5)

Título The Walking Dead
Criador: Frank Darabont
Elenco: Andrew Lincoln, Steven Yeun, Norman Reedus, Melissa McBride, Danai Gurira
Duração por ep: 45 min
Ano: 2010- ongoing 

Eu apanhei esta série logo no início, lembro-me de ver os primeiros seis episódios e pensar que sim senhor, isto é uma série de zombies!

Daí até agora a quantidade de voltas e reviravoltas que isto já levou. Foi Atlanta, foi quinta, foi prisão, foi Terminus, agora é Alexandria.

Depois de tanto tempo a saltar de sítio em sítio, de encontrar tanta gente e matar ainda mais chegamos a um ponto em que estas pessoas já não sabem muito bem o que é viver sem ter de olhar por cima do ombro.

Agora aparecer do nada mais um paraíso, prontinho a usar, com uma vida do mais normal possível? Acho que já nem se lembram se foi nesta vida.

Claro que há sempre a história de que as pessoas são sempre pessoas e estejam onde estiverem e como haverá sempre pessoal retorcido e mau e com vontade de estragar ou matar ou fazer asneiras de uma maneira geral. Moral! Moral! Moral!

Enfim, no meio disto tudo o maravilhoso está sempre nas personagens que construíram. O Rick oscila entre completamente louco, semi-louco e moderadamente louco. Até teve alguns momentos bem porreiros mas aquela cabeça já está muito baralhadinha, está na altura de haver mais um walker senhores argumentistas! O Carl anda calado e assim é que ele anda bem, ao menos não atrapalha nem chateia. O Daryl é sempre o mesmo bicho do mato, um tipo às direitas com um raio de um feitio complicado. A Sasha também anda meio passada, a Maggie continua a ser fofinha e hardcore e porreira, a Michonne teve ali uns momentos menos Michonne mas acho que volta ao sítio com facilidade, o Glenn é o maior, tão sossegadinho e tão badass!

Agora, meus amigos, se há  personagem que merece toda a minha admiração e carinho é a Carol! Para quem começa a apanhar porrada e a ser um pau mandado do marido ficou a melhor personagem, de longe, que esta série tem. Sempre atenta a tudo, sempre a ser porreirissima e assustadora, mostra os dotes de dona de casa com as maravilhosas bolachinhas de chocolate, isto é uma personagem demasiado boa para não ter algo muito mas muito grande à espera dela. 

Das novas personagens que entraram é complicado. Temos a fofinha do Rick que me chateia ligeiramente, o marido dessa vá lá que foi arrumado, a  Deanna não sou nada fã, do marido gostava não é? Enfim, é um mundo apocalíptico, sim senhor, mas as pessoas são sempre a mesma tralha, quer nuns sítios quer noutros. Se o pessoal que acompanhamos é uma cambada de selvagens - com algum motivo, diga-se - aqueles fingem-se "normais" e mostram a podridão da raça humana à força toda. Criar bases para reconstruir e ter essas mesmo bases já podres não é boa ideia, senhores que tentam  esquecer que existem zombies à vossa volta. Enfim, se algum dia viver num mundo apocalíptico recheadinho de zombies logo lhes trato da saúde.

Não faço ideia do que tencionam fazer com isto daqui para a frente mas o que sei é que ainda há uns poucos que não me importo que morram (anda a morrer pouca gente) mas Outubro ainda vem tão longe...




  

quarta-feira, 27 de maio de 2015

[leitura] Mr. Natural


Título: Mr. Natural
Autor: Robert Crumb
Páginas:  128
Ano: 1995

O Sr. meu namorado comentou há pouco tempo numa livraria o engraçado que era nós chegarmos a uma estante de BD e conhecermos praticamente tudo. Dá-me um gozo bastante grande olhar para aqueles livros todos e ou já os ter lido o conhecer o autor, conhecer outras obras e armar-me um bocadinho ao pingarelho, mesmo que seja de mim para mim.

Este Crumb não é um tipo pequeno embora o nome dele seja quase o do livro de BD mais pequeno que já li (muahahah!). Para primeira vez o Mr. Natural fez um óptimo trabalho e deu-me boas perspectivas da obra do senhor.

Este livro é uma junção de tanta coisa que nem sei bem como o caracterizar. É divertido, é interessante, é crítico, é incisivo, é demasiada coisa junta especialmente se tivermos em conta que na base disto tudo há uma personagem apenas que consegue dar conta do recado. Mr. Natural, que realmente gosta muito de andar au naturel, seja lá quando for e porquê (até porque não há problemas, a barba tapa tudo - às vezes!).

Muito crítico, muito refilão, muito aldrabão, diga-se também, é uma personagem muito divertida e que não nos deixa aborrecidos em parte nenhuma da história. Nunca se sabe o que vai sair daquela cabeça careca mas geralmente há uma regra fixa: não há-de ser nada de bom!

É um livro que se lê num instantinho e que acaba por ser muito interessante - especialmente se lermos isto realmente com olhos de ver e não só umas olhadelas superficiais - com uma das personagens mais impensáveis que já apanhei mas também uma que me conquistou muito rapidamente!

Mr. Crumb ficou na lista de a investigar. E mesmo o Mr. Natural, há mais coisas do que está neste livro (Levoir, obrigada!) e pelos vistos algumas mais... picantes, vá! Ainda hei-de investigar!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

[leituras] Batman - Asilo Arkham


Título: Batman - Asilo Arkham
Argumento: Grant Morrison
Desenhos: Dave McKean
Páginas: 120
Ano: 1989

Eu sou apaixonada por livros. É um amor incondicional que não irei deixar durante o resto da minha vida. Mas há livros e livros, não é? Há livros que sim senhor são muito porreiros, há livros que são muito bons, há livros que são muito maus, há livros que são absolutamente neutros e há outros que são absolutas paixões seja qual for o ângulo por que olhe para eles. É nesta última categoria que se enquadra este Asilo.

As ilustrações de McKean são das coisas mais fabulosas que já vi. São lindíssimas, muito trabalhadas, interessantes, diferentes, com cores absolutamente fantásticas e bem ligadas umas com as outras. Os cenários são ridiculamente bonitos, misteriosos e obscuros sem abusar da cor preta ao longo da história, antes pelo contrário. Há imensa cor, há imensos jogos de cor, há passagem de figura para figura apenas com a mudança de cor, eu nem sei, é demasiado bom para que uma mente pequena como a minha consiga atingir sequer níveis para falar devidamente dela. Eu com livros ilustrados por este senhor não quero saber do argumento, eu perco-me completamente naquelas imagens e pouco mais me interessa do que isso.

Claro que este menino tem coisas como este livro, livros com o Gaiman, não são propriamente coisas que não interessem ou que não se perca muito quando ignoramos o argumento. E eu acabo por ler e ver o brilhantismo para além da parte visual mas McKean é meio caminho andado para que eu fique interessada e presa a um livro.

Este livro é um perigo, passar de uma página para a seguinte é um dilema. Não acabar o livro e voltar a lê-lo logo de seguida é outro. Este livro é demasiado bonito e interessante para que não o leia e releia e mime e dê todo o carinho do mundo e veja todos os pormenores, absorva todas as cores e saiba cada página de cor para o poder ler mentalmente. 

Exagero? Sim, talvez, mas o raio do livro conquistou-me mesmo. Argumento, vá lá, que o Morrison também trabalhou bastante bem. O Batman é sempre um tipo meio chateado com a vida, com uma postura muito rígida e uma relação especialmente interessante com os vilões que o chateiam, com grande ênfase no grande Joker.

Juntar todos num asilo é uma ideia curiosa e mais acertada do que a início se podia julgar. Eu acho que qualquer pessoa no meio de malucos fica maluca e o Batman não é a pessoa / morcego mas escorreito do bando.

A dinâmica "de grupo" que se cria é bem explorada e joga bem com as várias personalidades que estão ali juntas.

Sem dúvida que adorei o livro e que vou reler não tarda muito. Este e mais uns poucos do McKean que desta vez apercebi-me com muita força do fascínio que tenho pelo seu trabalho.


domingo, 24 de maio de 2015

Internet Attack (XIV)

Ora bem, momento gaja do ano. Eventuais elementos do sexo masculino se calhar não têm tanto interesse, ou talvez sim, para descobrirem pequenos pormenores femininos (alguns podem ser perturbadores e pouco perceptíveis, não me responsabilizo por nada). É uma nota mais feminina, porque me apetece. Encontrei mais uma das míticas listas que me invadem a Internet e desta vez é sobre pequenos prazeres das mulheres no dia a dia. Eu a olhar para isto tudo dei por mim a concordar piamente com alguns e a pensar "Mas que raio?!" noutras. Um pequeno tesourinho do universo feminino ou um monte de tretas? Nunca se saberá! Acredito que ninguém revelará nenhum segredo!

Mas um exemplo simples e que realmente é muito confortável? Pernas depiladas, banho tomado e lençóis acabados de trocar. Uma mistura perfeita. Dar valor às pequenas coisas, it really works.

Mas bem, mudemos de assunto mas mantenhamos a onda feminina.

Os ideais de beleza vão mudando ao longo dos tempos e embora já não estejamos no pico o que se quer actualmente é uma moça magrinha, mas com um ar saudável vá. Mas e se as celebridades que são consideradas lindíssimas no alto da sua magreza ganhassem uns quilinhos valentes? Pela saúde delas acho bem que não o façam mas verdade seja dita: não ficam nada feias por ganharem carne. 


Eu nem sei. Uma Katy Perry deste tamanho é muita Perry junta! Enfim...

Nos últimos tempos têm aparecido criaturas fofinhas nos files de animação. Olaf é capaz de ser aquele mais carismático mas o Outro Gordo do Natal, também conhecido por Baymax, é qualquer coisa de especial. Então e se o metermos com disfarces

Mad Hatter Baymax?

Pequena Sereia?


É demasiado adorável. Não lhe chega ser uma coisa gigante quente e fofinha, perfeita para dar abraços que agora ainda tem versões deliciosas com outras personagens. Muito bom trabalho. Ficou um trabalho lindíssimo e muito divertido!




sexta-feira, 22 de maio de 2015

[series] Wednesday Addams



Eu não tenho bem bem idade para e lembrar das coisas da Família Addams mas por algum motivo lembro-me de ver os filmes em miúda (tenho sempre na ideia a cena da viúva negra a tentar matar o careca matulão com um secador de cabelo atirado para a banheira e ele a sair de lá fresquinho como um alho). 

E no meio de uma família, no mínimo, interessante havia uma pequena que era uma animação pegada, sempre a rir e a ser feliz. Não, não havia. O mais perto disto era a mãozinha que se passeava de forma estranha e maravilhosa por todos os cantos. A jovem da família, Wednesday, é realmente a imagem perfeita daquela história: completamente morta por dentro. Fria, sarcástica, ríspida, enfim, uma moça às direitas. 

Aqui há uns tempos descobri, já nem sei como, Melissa Hunter. Esta pessoa, que a início confundi mesmo com Christina Ricci, anda a fazer vídeos no youtube com uma Wednesday Addams agora mais crescidinha. A moça tinha de crescer, não era? E o que é feito dela? Como é que podia sobreviver num mundo como o nosso?

O resultado é absolutamente hilariante, os vídeos são muito bem feitos, muito originais e super divertidos. O arzinho meio morto e completamente fora da norma estão captados na perfeição e dão imensa piada à coisa. 

A própria Melissa encara muito a Wednesday como uma personagem real: tem vários vídeos em que aparecem "as duas" e é qualquer coisa que vale a pena ver. 




É sempre bom ver este tipo de maluquices a serem feitas e ainda de por cima de forma tão engraçada como está a ser esta. Eu tenho as minhas notificações activas e qualquer vídeo que saia será visto rapidamente. Cada vídeo dura apenas uns minutos, é óptimo para descontrair um bocadinho sem perder muito tempo. 

Giro giro era fazerem mesmo um filme oficial com a família Addams agora. Claro que a mãe está ligeiramente diferente hoje do que estava na altura (a idade não perdoa mesmo ninguém) mas ainda assim era mesmo engraçado. Pode ser que um dia!


quarta-feira, 20 de maio de 2015

[leituras] Homem de Ferro - Demónios

Título: Homem de Ferro - Demónios
Argumento: David Michelinie, Bob Layton
Desenho: John Romita Jr., Carmine Infantino
Arte-final: Bob Layton, Bob McLeod, Bob Wiacek
Cores: Ben Sean, Carl Gafford, Bob Sharen
Páginas: 176
Ano: 2006

Ora o Iron Man é um tipo com estilo, é esperto, é o engenheiro do grupo de super heróis e é completamente esgrouviado da cabeça. Gosto dele, não podia ser de outra maneira.

Aqui apanhamos um Tony Stark um bocado baralhado das ideias, com umas atitudes um tanto ou quanto duvidosas mas a tal dada altura nada muito fora do normal para este tipo. Mas aqui ainda há distinção Iron Man vs. Tony Stark. Um é guarda costas do outro o que dá alguma piada para ler a história. Como se alguém no mundo não soubesse, nos dias que correm, que é tudo o mesmo. Enfim.

O início do Iron Man, a sua criação, a sua evolução, o aprender a controlar-lhe os dispositivos todos, falhas na armadura, controlo externo da armadura que lhe dá cabo do juízo, até vemos aulas de defesa pessoal do Stark com o Capitão América (não que ele seja útil, mais valia pedir ajuda ao Hulk), enfim, imensas coisas à volta de um só problema: alcoolismo. 

No livro a passagem é tão abrupta quanto fiz aí em cima. É um livro que nos vai contando uma história, um Iron Man muito frustrado e demasiado de mãos e pés atados quando vê que a sua fantástica armadura está com problemas (por favor, é o Tony Stark! Ele não se deixava enganar com tanta coisa durante tanto tempo!) e que no final converge tudo para um ponto: o mal não está na armadura, está no álcool. PAM PAM PAM! 

Eu até consigo ver o caminho que querem que isto leve e tal mas soa tão forçado na maneira como apresentam isto tudo. Estava à espera de uma mega vingança, super hardcore, com o Iron Man a ter um daqueles ataques de qualquer coisa genial e apanhar os tipos todos de maneira embaraçosa e maravilhosa ao mesmo tempo e depois não. Depois o mal é o álcool e ele é um bêbedo que precisa de ajuda para voltar a ser quem realmente é.

Eu não digo que isto não pudesse meter o álcool lá pelo e passassem a moral na mesma mas foi tão repentino e tão anti-climático. Quando estes problemas todos acontecem a resposta é ver quem raio anda a fazer asneiras e dar cabo deles. Assim soa à saída cobarde pelo lado do argumento. Eu estava com as expectativas de um turn back do Iron Man por tudo o que lhe andavam a fazer e acabar assim foi uma grande desilusão. Tive pena. Ainda assim gostei do livro mas aquele final não me cativa minimamente.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

[leituras] Thor - Renascido

Título: Thor - Renascido
Argumento: J. Michael Straczynski
Desenhos: Olivier Coipel
Arte Final: Mark Morales
Cor: Laura Martin
Páginas: 152
Ano: 2007

Eu gosto do Thor. Não é um herói, é um Deus. Isso mete-o num estatuto muito mais interessante do que um super-herói. "Ai eu voo", "Ai eu tenho montes de força", "Isso é tudo muito bonito mas eu sou um Deus!" e acaba-se logo a brincadeira (não que isto tenha corrido especialmente ao Loki no filme dos Avengers mas o Hulk é menos sensível que eu - um nadinha!).

Acho que ainda não tinha lido nenhum livro directamente do Thor, parece-me, mas ate que fiquei com pena de não o fazer mais. O tipo é porreiro e tem estilo, aqui está todo cheio de mágoa, recupera Asgard no meio de um terreno completamente aleatório e anda em busca de companheiros que possam estar aprisionados noutros corpos. Isto no meio de uma pacata aldeia.

Eu imagino isto a acontecer. Um mega edifício que aparece de uma momento para o outro, com uma imensa tempestade a acompanhar, e as pessoas no café a comentar: "Mas é um moço muito simpático, cruzei-me com ele no outro dia e pareceu-me um bom menino". Até uma caixa de correio têm de lhe pôr, endereçada a Asgard! Para receber convites de reuniões sobre saneamento. É muito bom! Ah, Marvel, isto tinha potencial para dar qualquer coisa de muito muito bom. Um filme só com isto dava milhões. Enfim.

E melhor: temos o Thor a mostrar quem é que manda! O Iron Man pensa que é forte e que a Terra tem poderes fortes que conseguem controlar um Deus? Por favor! O Thor mostra-lhes a força que um Deus tem. Acho que o Iron Man vai andar uns tempos mais caladinho e sossegado a fazer melhoramentos na armadura, cheira-me!

Eu gostei imenso do livro. Tem momentos muito divertidos e curiosos mas é muito mais negro do que estava a contar ao início. Apanha uma época conturbada para o Thor e isso nota-se. (Não vamos falar do Loki neste livro, eu prefiro deixar só a nota que de anda por lá, de forma... interessante!)

Vou ter de pegar em mais coisas do Thor. E de mitologia nórdica de uma maneira geral. Isto tem potencial para ser muito hardcore e interessante. Já agora porque não aprender mais umas coisas?




domingo, 17 de maio de 2015

Internet Attack (XIII)

Eu sou uma pessoa que gosta de comer mas a ideia de ficar com o paladar muito requintado tem vantagens e desvantagens. Não sei quais seriam mais importantes no meu caso mas vejo muitas desvantagens nisso. Parece que isto é uma coisa muito mais a sério do que julgava quando vi a notícia que me apresentou a Síndrome de Gourmand. Aparece após lesões em determinadas áreas do cérebro e o que é que acontece de seguida? Fica-se obcecado com comida. E como se não bastasse a obcessão ainda tem tendência para comidas "finas".

Não há cá comidinha banal, só o creme de la creme. Que raio de sina!  Já não podia ir comer a qualquer canto, não podia ir à pizza ou aos hamburguers a não ser que fossem gourmet, tenham paciência, para mim não dava.



Agora, nem só de coisas mega estranhas é feita a internet, também se descobrem coisas interessantes de culturas diferentes. Já nem sei bem como mas apareceu-me à frente o Tanabata. É conhecido com o Festival das Estrelas, é feito no Japão, durante vários dias entre Julho e Agosto.



É uma celebração com uma história engraçada: Orihime (Vega) e Hikoboshi (Altair) são dois apaixonados e a Via Láctea está no meio dos dois a separá-los. Só se podem encontrar uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês lunar. Orihime tinha medo de nunca encontrar alguém porque estava sempre a trabalhar e o seu pai decidiu apresentá-la a Hikoboshi o que resultou em amor instantâneo. Mas assim que casaram descuidaram dos seus trabalhos e como castigo quem os uniu também os separou, permitindo apenas que se encontrassem uma vez por ano.

Há depois misturas de histórias e de celebrações mas pelo que encontrei parece que a base é essa. Mas é uma celebração tão bonita. Gostava imenso de um dia ir ao Japão ver este festival cheio de cor. Um dia!



A publicidade consegue ser muito forte em muitas coisas. Especialmente se for bem feita mas às vezes se for mal feita o suficiente também serve. Aqui temos exemplos de publicidades aterradoras mas bem sensibilizantes para realidades infelizmente muito presentes. 

Numa altura em que cada vez mas a publicidade tem uma importância ridícula este tipo de sensibilizações pode ser a chave para que algumas pessoas abram os olhos.


Algumas das imagens da lista são um bocadinho a dar para o fortes mas com alguns dos assuntos que estão ali a ser abordados não há outra forma de ver as coisas. São problemas sérios que merecem bem mais atenção do que a que têm. Pode ser que à força a mensagem passe.




sexta-feira, 15 de maio de 2015

[series] Breaking Bad (#5)

Título: Breaking Bad (#5)
Criador: Vince Gilligan
Duração: 50 min por ep (17 ep)
Ano: 2008-2013

Surpresa das surpresas: vi isto num instante. Não é que o tempo seja muito mas isto é um bocado viciante e saber que a série não é muito grande e que as temporadas têm poucos episódios não ajuda em nada. "É só mais um.", "É só para acabar a temporada.", "Já está quase, tenho de ver mais um para perceber aquilo", enfim, é o descalabro completo.

E agora acabou, vá-se lá perceber como. Cinco temporadas que voaram rapidamente e que sim senhor: isto vale a pena! Não estou arrependida de não ter acompanhado no tempo real porque sejamos realistas: só um masoquista é que consegue achar piada às semanas de espera entre dois episódios que estão ali na corda bamba. Tem outra adrenalina? Sim. É horrível e tira anos de vida? Também!

Mas bem, tanta coisa a acontecer e a acabar aqui. Um Walt a ganhar proporções (e atitudes e olhar apático e instintos assassinos) do Gus, um Jesse meio desnorteado mas que se vai mantendo porreiro, um Hank a ser badass como tudo, uma Skyler a ter momentos bem interessantes (não estava a contar) mas que de uma maneira geral me aborrece, enfim, tanta coisa.

No meio disto tudo só há uma coisa que se mantém do início ao fim: a fofura da Holy. A pobre bebé é tão adorável e bochechuda que não há maneira de resistir!

Para além disto tudo: Walter White, you're a sick madman and a badass manipulator. Mas encaixou tão bem naquilo que a série fez.

Mais a mais: que matança! Eu já sabia alguns spoilers que fui apanhando aqui e ali de ainda antes de ver isto mas ainda assim. Isto toma proporções apocalípticas em termos de ocupação de cemitérios. 

Entre mortes, pessoas loucas da cabeça, montes e montes de dinheiro (se eu tivesse aquele dinheiro todo... ahhh!) esta série fica qualquer coisa de especial. É viciante, acontece muita coisa, e se a quinta temporada parece que começa assim mais murchinha deixem chegar aos últimos episódios e é ver o descalabro completo que aquilo leva. 

Foi uma óptima aposta ter pegado nisto, mesmo numa altura com pouco tempo. Ainda nem sei bem que série é que agora vai substituir esta - se calhar nenhuma que uma pessoa não arranja tempo na farmácia. 

Merece a carradona de prémios que teve, os actores estão brilhantes, ressalva para Bryan Cranston, Aaron Paul, Dean Norris, Giancarlo Esposito, Jonathan Banks, Bob Odenkirk, Anna Gunn, Betsi Brandt e RJ Mitte que fazem as personagens principais de tudo isto de forma absolutamente genial. 






quarta-feira, 13 de maio de 2015

[leituras] To Kill a Mockingbird

Título: To Kill a Mockingbird
Autor: Harper Lee
Páginas: 309
Ano: 1960

Em conjunto com The Catcher in the Rye este livro fazia-me umas comichões de todo o tamanho. Nem têm nada a ver um com o outro mas faziam-me uns olhinhos nas livrarias e por algum motivo para mim estão relacionados - se alguém souber porquê avisem! 

Quando li o The Catcher in the Rye fiquei desiludida, não gostei do que li e este, de forma muito abençoada, foi exactamente o contrário.

Primeiro: o muito obrigada à pessoa que me emprestou o livro nesta edição comemorativa de 50 anos. A capa é lindíssima e combina demasiado bem com o livro! É sempre um gosto acrescido quando fazem estas edições maravilhosas!

Depois, o próprio livro: é tão bom. Eu nem sei bem por onde começar ou o que dizer porque nós acompanhamos uma família, pela visão do seu elemento mais novo, uma menina de 6 anos que para a mentalidade da sociedade da altura (por volta de 1935) não é "menina o suficiente".

Ela, o irmão e o seu "noivo" são 3 crianças que se deparam com uma realidade estranha, com falhas que eles não percebem mas que no fundo os adultos também não.

Quando o pai é escolhido para defender um cidadão preto que é acusado de violação toda a gente se volta contra esta casa: não se deve lidar de mais com pessoas pretas. Ainda por cima num caso de violação? Era deixar "a justiça funcionar" e não defender aquela que nem é bem considerada uma pessoa.

Tudo o que se vai passando é visto pelos olhos de uma criança que em casa tem uma boa educação mas demasiado fora do normal para o que é entendido como certo. Uma cabeça bem formada e ainda sem as raízes que a sociedade lhe quer incutir vê aquilo que está a passar de uma maneira diferente. O que raio é que as pessoas pensam para ver o mundo daquela forma? Para terem aquelas atitudes? Como é que não vêem que no fundo é tudo igual?

É um livro muito bom, muito interessante, abre alguns olhos que por vezes se mantém fechados e é sempre curioso ver que mesmo com toda a evolução que há e que se pretende mostrar algumas destas coisas e destas situações continuam a acontecer. É preciso voltar a olhar para as coisas, agora com olhos de criança para ver se realmente se vê alguma coisa!

A leitura faz-se muito bem, é rápido de ler mas convém ler com a devida atenção. Ainda bem que me decidi a lê-lo e ainda melhor que não me tenho destruído as expectativas como acontece às vezes.





segunda-feira, 11 de maio de 2015

[leituras] Salazar - Agora, na hora da sua morte

Título: Salazar - Agora, na hora da sua morte
Autor: João Paulo Cotrim, Miguel Rocha
Páginas: 204
Ano: 2006

João Paulo Cotrim era um nome que não me dizia nada. Já no caso de Miguel Rocha não sou estreante. Infelizmente não fiquei - nada - fã de Vida numa Colher [Beterraba]. Para mim não resultou.

Mas algumas das coisas que não gostei aí aqui resultaram bem. Neste caso as ilustrações meio desfocadas, pouco nítidas, em estilo quase lembrado funcionam às mil maravilhas. Foi uma coisa que não me conquistou de todo no outro livro mas aqui achei que encaixava no estilo de história a contar.

O livro na parte de argumento podia estar mais desenvolvido. Gosto do que está feito, gosto do ambiente que é criado, gosto da maneira como contam a história, tenho é pena que a contem de forma tão superficial e com pouco sumo. Salazar foi um homem com muita coisa às costas, boas e más, muita coisa aconteceu com ele e por ele. Aqui ficamos com pouco mais do que a ideia de que foi uma criança estranha, foi chamado para uma Lisboa que não gostava, viveu interessado em mulheres sem nunca ter grande coisa em concreto e caiu de uma cadeira.

É uma ideia boa, que pensei ser diferente. As ilustrações são lindíssimas, as cores escuras enquadram-se maravilhosamente no ambiente quase etéreo que consegue criar mas ainda assim sabe a pouco. Ficamos só com uma imagem soturna, com uma ideia de uma homem mais deprimido e triste do que outra coisa, sem sequer termos explicação do porquê.

Eu gostei do livro, gostei imenso da ideia e da forma de tratarem a coisa, queria era que fosse feito de outra forma, mais a fundo, mais desenvolvido, não assim a seco como se não houvesse mais nada de interessante.

Ainda assim é um bom livro para pegar e ler. É um estilo diferente do que anda por aí e lê-se muito bem. Dá vontade de ir ver mais umas coisinhas de história, o que não é mal nenhum...

domingo, 10 de maio de 2015

Internet Attack (XII)

A Internet é um sítio perigoso e o maior problema é que faz com que as pessoas se esqueçam de que o que escrevem ali pode ser visto por milhões.

Eu tenho piadas que só posso fazer ao pé dos meus amigos, se pessoas que não me conhecem me ouvissem a dizer aquilo podiam não perceber o que eu queria dizer ou não perceber que era uma brincadeira.

Se eu fosse uma pessoa com alguma relevância no que quer que fosse mais cuidado teria porque provavelmente chegaria ainda a mais pessoas do que seria normal.

Quando tudo se junta e uma pessoa não tem mais do que 4 neurónios dá asneira. E pode ser asneira da grossa.

Mandar para activistas do PETA qualquer coisa como "Gosto de animais, mas em dias frios como este até esfolava um por causa da pele" cai mal, não é? Qualquer bucéfalo devia saber isso. 


Pior do que isso só se dissesse o quê? "Em direcção a África. Espero não apanhar SIDA. Estou a brincar! Sou branca!"? Pois, foi o que ela fez.


Tenho sérias dúvidas quanto à integridade e sanidade mental desta pessoa mas o que se passou a seguir acho que lhe serviu de lição. Este último comentário acendeu uma chama bastante forte durante o tempo em que ela estava no dito voo - sem telemóvel portanto. Quando saiu do avião e se apercebeu do que se passava deve ter lamentado imensas vezes as piadinhas.

Mesmo tendo sido despedida vou apostar que não lhe deu assim tantas dores de cabeça quanto isso, ou não fosse o seu paizinho uma das pessoas mais ricas de África do Sul. Assim pode-se ser racista, é só ter as costas quentinhas com as notas do papá!


Mas passemos para o Mestres deste mundo: os Gatos! Já por natureza costumam ser bichos com personalidades muito fortes e depois há alguns especialmente interessantes, Eu não me meto com este gato:



A internet delira com coisas de gatos, e não é para menos!

Mas para acabar com as coisas estranhas que eu encontro na net: "Porn Oscars". Parece que isto existe e não é dificil de perceber o que serão. E um dos vencedores deste ano quem foi?


Esse ursinho de olhar fofo. Com uma língua vibratória. Que vibra quando se lhe acaricia a orelha direita.

Ainda por cima tem um nome sonante: "Teddy Love"! É fofinho! Esperemos só que ninguém se engane a entregar os ursos de peluche no Natal...

PS: Esta apareceu assim de chapa mas o Verão está a chegar e não quis deixar pendente:


O que é isso? Uma das imagens de uma gama de novos sabores da Ben & Jerry's que seriam um estouro completo! Para mim Human Centi-Peach é a mais genial possível mas há muitas mais, e se olharmos para os sabores que estão associados ao nome notamos que fazem todo o sentido! É ridículo.



Eu sei que isto tinha imensa saída. Pessoas da Ben and Jerry's, isto é uma hipótese a não perder! É demasiado bom para ser desperdiçado! E eu agora preciso de fazer a colecção, por isso ... 





sexta-feira, 8 de maio de 2015

[series] Breaking Bad (#4)

Título: Breaking Bad (#4)
Criador: Vince Gilligan
Duração: 50 min por ep (13 ep)
Ano: 2008-2013

Depois da terceira temporada ser tão mais hardcore e mexida que o resto esta acalmou um bocado. Mas não piorou o que é um grande alívio. Esta foi a temporada do Gus.

O Gus é um creep do catano. O Gus mata um tipo de forma incrivelmente hardcore, estranha e inesperada. O Gus quer despachar o Walter. O Gus quer despachar o Hank. O Gus quer despachar o Jesse. Isto é bem melhor que os livros da Anita.

O Gus é um tipo com quem não quero ter negócios nem muito a bem nem muito a mal. Nada. O raio do tipo tem sempre ar de que vai matar alguém quando menos se espera. Raio de ar mais apático! E espero bem que expliquem timtim por timtim o que é que está por trás desta personagem, há ali muita coisa que ainda não se sabe!

O Jesse também anda a crescer, a ficar mais importante neste mundo um bocado perigoso. O Walt é que anda ali na corda bamba, já esteve para morrer umas poucas de vezes. Sacana tem é uma sorte desgraçada, ainda cá anda!

Já não foi um jogo tão mexido e frenético como na temporada anterior - não estou a falar dos últimos episódios, esses foram qualquer coisa de ... hum... interessante, digamos.

É engraçado ver a evolução psicótica do Walt em comparação com o crescimento a homenzinho do Jesse. O que se ganha num perde-se no outro e é uma loucura pegada. Não que me queixe de qualquer um dos dois, o Jesses está a ficar bem mais interessante e o Walt é um maníaco estranho e psicopata, não há razão para não gostar de qualquer um.

Agora depois disto tudo as coisas mudaram, o rumo vai ter de ser outro. Qual? Não sei mas alguma coisa tem de se passar na quinta temporada. Ainda faltam 17 episódios mas são os últimos. E eu sei fazer ideia do que ainda me espera.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

[leituras] Locke & Key - Welcome to Lovecraft (#1)

Título: Locke & Key - Welcome to Lovecraft (#1)
Argumento: Joe Hill
Desenho: Gabriel Rodriguez (Seth Fisher, Langdon Foss)


Eu gosto muito de BD e de vez em quando agarro numa ou duas listas de "Bd's obrigatórias" ou "Best Graphic Novels Ever" só para ter umas inspirações do que ler a seguir. É mais do que normal ir apanhando nomes meus conhecidos por lá e esses costumam ser aqueles que me ficam a morder atrás da orelha até os ler.

Ainda não tinha lido nada de Joe Hill. Falam-me muito bem do senhor, tenho algumas coisitas dele na lista a ler mas ainda não tive o prazer de realmente pegar em qualquer coisa. Depois de descobrir os genes do bicho fiquei com mais curiosidade ainda e talvez o meta na lista de 2016 que a curiosidade começa a apertar.

Começando por este Locke & Key só li o primeiro comic, apanhei uma edição toda especial com o guião incluído e um segundo comic, também do Hill, no fim mas da história desta saga que me chaga a cabeça só dá um cheirinho.

Mas é um cheirinho agradável. Num comic não se pode esperar muita história, muito menos no primeiro, mas deixa aquele gostinho mental que dá vontade de mais, inevitavelmente vou ter de sucumbir aos desejos literários e ler o resto, e cheira-me que não demorará muito.

Na história andamos muito para a frente e apara trás no tempo. Ver o que se passou com a família que acompanhamos e só assim como quem não quer a coisa abrir uma porta, literalmente, por onde uma criança passa e automaticamente o corpo fica para trás, só uma espécie de alma segue. Olhando para trás e vendo o corpo inerte no chão volta a entrar dentro de casa e só vemos uma borboleta a beijar o corpo para retomar a vida... Uma porta que é fechada com muito vigor tal não terá sido o pânico. Mas ficar aqui, depois deste momento sobrenatural, é matar uma pessoa. Agora li isto quero mais, não é?

Deixai-me  acalmar o calendário e/ou ter um bocadinho mais laço de leituras e já sei em que pego.





segunda-feira, 4 de maio de 2015

[leituras] Fahrenheit 451

Título: Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Tradução: Mário Henrique Leiria
Páginas: 159 
Ano: 1953

Eu tenho alguns pormenores muito sensíveis com os quais a mais ínfima faísca me faz saltar. Uma das coisas com que sou imenso assim é com os meus livros. São os "My Precious!" e é para serem tratados nas palminhas. Ver um livro maltratado dá-me dor física. Dá mesmo. 

Agora porque raio de lógica é que eu com essa minha condição me meto a ler um livro onde os livros estão abolidos e - PIOR!!!! - são queimados se descobertos. Sabem o que é o título do livro? Logo na primeira página não nos deixam margem para dúvidas:

"Fahrenheit 451 - a temperatura a que um livro se inflama e consome..."

Eu leio tudo, as coisas mais estranhas que existirem. Eu já li Sade, já li David Soares, já li Lovecraft, já li tanta coisa que é considerado estranho, demasiado estranho, horrível, nojento, sangrento, o que queiram... mas livros a arder? Isto é  pior que podem fazer à minha pobre alma. Sou uma só, não mereço tanto castigo.

E depois como se ainda não chegasse o livro é estupidamente bom! Damn you, Bradbury...

Enfim, num mundo em que o contacto social é especialmente interessante transformando a nossa casa em quatro paredes forradas a televisores 3D que dão uma sensação de estar noutro sitio com outras pessoas e onde não se pensa mais do que o que fazer para jantar claro que os livros são mal vistos. São sempre os livros que vão primeiro, coitadinhos dos meus meninos.

Mas enfim, os bombeiros que em tempos tinham sido utilizados para apagar fogos agora tinham novas funções: as casas são completamente ignífugas e portanto já não há incêndios... tirando os que os bombeiros causam, para queimar livros...  Estas coisas fazem curto circuito entre o Tico e o Teco. Enfim...

Depois o livro é pequeno, a história é interessante, a escrita é bonita, trabalhada - por vezes até um pouco mais trabalhada do que estaria a contar - mas desliza muito bem. Eu numa altura em que ando com pouco tempo li isto em dia e meio. E mais houvesse mais leria que isto é realmente bom e interessante.

Entramos dentro da cabeço de um bombeiro que tem a infelicidade de conhecer alguém de acende uma luzinha no cérebro dele e incita ao pensamento. Se isso já nem no nosso mundo actual é muito bem visto neste é realmente um problema, principalmente numa cabeça de um bombeiro, cuja missão é exactamente queimar livros e combater qualquer possibilidade de pensamento que possa haver.

Está muito bem escrito, envolve o leitor de uma maneira incrível e a ideia por trás disto tudo é só ridículamente interessante (e perigosa e triste e horrível e sei lá mais o quê).

Fiquei com o bichinho de ler mais Bradbury. Acho que não tenho mais nada na lista de 2015 - a qual tenho de ver se sigo mais à risca - mas vou deixar a notinha de que Bradbury está aqui a picar-me a orelha. Ainda por cima tenho ali umas coisa... Ah, livros, dão-me cabo do juízo.. Mas ai de quem pense sequer em queimá-los! 

domingo, 3 de maio de 2015

Internet Attack (XI)

Já disse que adoro tecnologia? Nem sempre, é verdade, mas de uma maneira fico absolutamente fascinada com a quantidade de coisas que têm sido feitas, o desenvolvimento que tem acontecido, o que já é possível fazer com imensas coisas.

Mesmo nas coisas mais simples tem havido imensas inovações e o mundo que temos hoje já é completamente diferente do que era quando eu era mais pequenina e não sou propriamente velha.


O que é isto? Uma impressão 3D de um bebé, que ainda não nasceu! Fizeram a construção 3D do bebé e imprimiram. Isto é uma coisa tão engraçada e adorável que nem sei. É um modelo, ínfimo e adorável, de um pequenino que ainda nem viu o mundo, e nós já o podemos ver nas nossas mãos. Em plástico e tal, sim, mas isto é tão engraçado!

Eu confesso que gostava imenso de faze umas coisa destas quando um dia engravidar. É uma coisa um bocadinho estranha mas pensar que é uma cópia fiel da coisa crescente que está dentro de nós! Ah, é genial. Eu cá aprovo.

Depois eu gosto de cinema. E gosto de desafios. Juntemos os dois e tentemos descobrir qual o filme que está aqui representado só pelos círculos:


Confesso que não tive grande intuição para a coisa e acho que não acertei nenhum assim de chapa. De qualquer das formas está uma ideia gira, bem desenvolvida e interessante. Este tipo de posters que por vezes fazem são extremamente engraçados e se estivermos mesmo a tentar descobrir há alguns que nos dão a volta à cabeça.

E como ainda não tive nada mais estranho neste texto todo estava na hora:



Ora bem, o que é isto? Peças de joelharia futurista! Porquê? Porque se inserem no nosso corpo e usam a corrente sanguínea para mexer pequenas turbinas.

É estranho como tudo, sim, concordo, mas tem uma parte que é genial e que deve ser mega interessante de ver.  E mais! Eu acho que as peças apresentadas nas fotos são bonitas mas tenho a certeza que haveria coisas lindíssimas a ser feitas se isto avançasse!

Eu não sei de onde é que as pessoas vão buscar estas ideias mas confesso que gosto! E incentivo. E sim, vão chamar-vos loucos mas às vezes com estas brincadeiras descobrem-se coisas bem mais interessantes. Ou se calhar não e é só uma grande tonteira. Ainda assim, só se aprende batendo com a cabeça na parede, ou neste caso provocando possíveis hemorragias massivas.




sexta-feira, 1 de maio de 2015

[series] Breaking Bad (#3)

Título: Breaking Bad (#3)
Criador: Vince Gilligan
Duração: 50 min por ep (13 ep)
Ano: 2008-2013



A expressão "Esbardalha-se tudo!" era bem aplicada.

Eu acho que ainda não vi uma série que tenho uma evolução tão hardcore, principalmente olhando para todas as personagens. Acho que os únicos que estão constantes desde o início são os filhos do Walt, e um deles nasceu entretanto, por isso.

Aqui aconteceu muita coisa, apareceram personagens a fazer muita bodega e a série passou-se com um ritmo alucinante. Ora era matança, ora era tentativa de matança, ou planos de matança, nem sei. Foi muita coisa a acontecer mas em bom.

O Walter está num nível de hardcore muito bom - ele que se mantenha assim. O Jesse está menos burrinho e mostra bem que já não é o miúdo assustado que vendia meth nas esquinas e se encolhia se lhe gritassem mais alto. Agora levanta-se e grita de volta. Torna tudo muito mais interessante.

O Gus, sacana dos Pollos Hermanos, é aquele tipo pacífico que depois é só um maníaco do pior, mais nada. Tem aquele ar meio mortiço e depois sai-se com cada uma. Nem sei, que homem mais estranho, há ali qualquer coisa que ainda temos de saber dele. E depois matam-me o tipo fixe que lê King! Nunca os perdoarei! 

Estes episódios deixaram a fasquia muito alta, estou para ver se se conseguem manter à tona. Parece-me dificil que mantenham este ritmo, é demasiado alucinante e rapidamente matavam tudo e não havia mais personagens para fazer meth ou para fazer a série de uma maneira geral. Deixai ver, as esperanças mantém-se cá!