segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

[leituras] Vingadores - O Último Ato

Título: Vingadores - O Último Ato
Argumento: Brian Michael Bendis
Desenho: David Finch
Páginas: 176
Ano: 2005

O Último Ato - Ato Ato Ato, isto está mal escrito não é? Que Nervos! - não me tinha soado ao qu é, ou seja, último acto soou-me a pronto, a última aventura que os Avengers passaram, vá lá a história onde for. Plot Twist, não é bem isso, é mesmo o último acto dos Avengers como Avengers. 

E o livro até que é engraçado, a Feiticeira Escarlate - isto em português soa-me sempre esquisito - controla alguns dos Avengers e cria o completo Caos, criando uma realidade própria onde viver, mesmo sendo completamente ilusão. 

O livro é um bocadinho confuso e está demasiado em modo flashback para mim, ou seja, é giro e interessante que vão buscar pedaços antigos e mostrem o que se passou, o que cada um sentiu, contextualizar dentro da história, mas não pode ser num despejar de imagens e texto em que dão pouca linha condutora às coisas. Mas é engraçado vê-los, durante uma boa parte do tempo, meio perdidos por estarem a levar ataques de vários lados e não fazerem ideia de quem está por trás deles. Mas depois para se "organizarem" metem-se todos ao molho, se para mim foi complicado de perceber quem dizia o quê e quando e porquê, quanto mais eles, que ainda eram mais do que se vê em cada quadradinho.

Mas tirando isso é um livro bem engraçado, também porque reúne toda a gente e mais alguma. De cada vez que há reunião de Avengers aquilo é gente até perder de vista, metade deles com pessoal que não faço ideia quem sejam. E continuam com o Capitão América à frente, assim claro que levam porrada de cada vez que acontece alguma coisa...

Mas enfim, para a conhecedora leiga que sou e que vou acompanhando sem grande fervor e atenção a tudo e mais alguma coisa - porque isto é um mundo gigante e eu tinha duas hipóteses: ou me perdia completamente e deixava de apreciar as histórias porque me chateava, ou perdia-me noutro sentido e não podia sossegar enquanto não lesse isto e aquilo e não percebesse o que ficou por explicar dali e a nova vida de não sei quem, e epah, não tenho vida nem paciência para isso. Pelo menos por agora. Por isso vou continuando, no meu modo pacato de ver a coisa, como outsider. Tenho as minhas noções, conheço uns poucos, gosto de ver, ler e acompanhar mas sem ser boa para me perguntarem o que quer que seja. Sei as bases, e mesmo essas me podem faltar às vezes, and I'm fine with it. 

E pronto, é um livro engraçado, para mim um pouco confuso, com uma arte que merecia mais um bocadinho nalgumas das cenas, mas que até nem dá um mau fim a isto tudo. Isto dá a volta eventualmente, não sei quando nem como, mas dá, de certeza. 

Até porque nestas coisas as pessoas têm uma inércia imensa em ficar mortas, não há meio de sossegarem na tumba.

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